sexta-feira, 26 de junho de 2009

Consumo diário de chás preto e verde protege a memória dos idosos


Consumo diário de chás preto e verde protege a memória dos idosos
Duas xícaras da bebida bastam para evitar o desgaste comum com o avanço da idade

Não à toa, quem adota o hábito segue-o com retidão: o consumo diáro de chá preto ou verde é um aliado poderoso da memória. A descoberta acaba de vir à tona com um estudo realizado na Universidade de Cingapura, com 2,5 mil idosos com mais de 55 anos.

Após dois anos acompanhando a rotina dos participantes, os pesquisadores notaram que 65% dos idosos, habituados a tomar pelo menos duas xícaras de chá por dia, mantiveram inalterados os índices de capaciade cognitiva, incluindo a memória e atenção. Já 35% dos participantes, que não bebiam chá, tiveram desempeho inferior nos testes de memória.

A conclusão descarta a interferência da cafeína como aliada da memória. Isso porque o consumo do café, em si, não trouxe os mesmos resultados da ingestão regular de chá verde e preto. Por enquanto, os benefícios das bebidas estão sendo relacionados, principalmente, aos polifenóis (susbtâncias que contribuem para a saúde do coração e presentes também no vinho tinto e no chocolate meio amargo, por exemplo).

Um aminoácido contido em abundância no chá verde também despertou atenção dos pesquisadores: trata-se da teanina, substância de efeito conhecido contra as doenças degenerativas e relacionada à melhora na capacidade de aprendizagem, concentração e reforço das sensações de prazer ao provocar aumento na produção de serotonina e de dopamina.

Eu também destacaria os efeitos antioxidantes do chá verde , afirma a nutricionista funcional Daniela Jobst, especialista do MinhaVida. Esse tipo de chá é rico em uma substância chamada catequina, que controla a ação dos radicais livres e também diminui os riscos de desenvolvimento das doenças cardiovasculares .

Chá verde pode conter avanço do câncer de próstata




Polifenóis da bebida reduziram indicadores de progressão da doença em até 30%, diz pesquisa

Os ativos antioxidantes do chá verde podem retardar a progressão do câncer de próstata, concluiu um estudo realizado pela Universidade do Estado da Luisiana (EUA) e relatado pelo Câncer Prevention Research.

O estudo incluiu 26 homens, entre 41 a 72 anos de idade, que apresentavam câncer de próstata e estavam preparados para realizar uma operação de prostatectomia radical - cirurgia que remove toda a glândula prostática.

Durante a análise, os participantes tomaram quatro cápsulas por dia de um ativo denominado Polifenol E - um montante equivalente a cerca de 12 xícaras de chá verde. Os pacientes tomaram as cápsulas de 12 a 73 dias, por um tempo médio de 34,5 dias, mas pararam na véspera da cirurgia.

Em sua segunda fase, o estudo constatou "significativa" redução nos indicadores de progressão do câncer de próstata. Em alguns deles, as reduções nos níveis destes marcadores foram superiores a 30%.

"Mais análises devem ser feitas, porém o consumo do chá verde, isoladamente ou em combinação com outros compostos utilizados para o tratamento, deve ser considerado como forma de prevenir a progressão do câncer e sua recorrência", explica o pesquisador James A. Cardelli.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cuidar bem dos dentes previne diabetes gestacional

Problemas na gengiva levam a uma concentração maior de glicose no sangue


A gravidez altera o organismo da mulher, impondo novos hábitos tanto de vida quanto alimentares, que podem causar o aparecimento ou agravamento de problemas dentários como cáries e gengivites.

Aumento da acidez bucal, alterações dos hábitos alimentares (a gestante começa a se alimentar com mais freqüência), maior consumo de doces e um descuido com a higiene oral, visto que toda a atenção da mãe está voltada aos cuidados com o bebê são as principais alterações de hábito que a mulher sofre durante a gravidez.

Segundo estudo feito por pesquisadores da Universidade de Nova York, mulheres que sofrem de doenças periodontais (inflamações na gengiva, por exemplo) possuem maior possibilidade de desenvolvimento de diabetes gestacional. O estudo norte-americano concluiu também que mulheres com sangramentos na gengiva, quando comparadas com pacientes saudáveis, concentram maiores níveis de glicose no sangue.

Para quem está grávida, o mais indicado é conversar com o obstetra caso tenha sangramentos na gengiva com frequência. Optar por escovas de dente com cerdas é uma dica para evitar os sangramentos. "Durante a gestação a mulher tende a acumular mais líquidos, o que favorece a formação de edemas, desencadeando os sangramentos.", explica Eduardo Cordioli, obstetra do Hospital Albert Einstein (SP).

Evitar comer fora de hora, consumo excessivo de doces, optar por alimentos ricos em proteína e fibras, escovar os dentes e usar fio dental após as refeições e, pelo menos uma vez durante a gravidez, visitar o dentista para que ele oriente medidas preventivas, como usar flúor após a escovação são detalhes que aos quais a gestante deve ficar atenta para conservar a saúde bucal.

Qualquer tratamento dentário deve ser feito antes da gravidez e, caso haja urgência, pode ser realizado entre o 4º e o 6º mês de gestação, pois antes desse período o bebê ainda está em formação e medicamentos devem ser evitados.

Se houver a necessidade de realizar um tratamento dentário durante a gravidez, o raio-X (procedimento utilizado para detecção de cáries e para diagnósticos mais complicados) será feito caso o dentista analise a paciente e verifique que realmente é preciso. No entanto, é importante lembrar que o colete de chumbo é crucial para proteger o bebê.

Sangramentos dificultam a descoberta da gravidez

Feridas ou má-formação no útero causam fluxo que é confundido com a menstruação


Sua menstruação continua vindo normalmente. Mas, numa visita de rotina, o ginecologista desconfia de algo estranho e pede os exames. Quando chega o resultado, uma surpresa: você está grávida. "A situação não é comum, a gestação interrompe os sangramentos. Mas eles podem acontecer em algumas situações", afirma o ginecologista Rogério Fenile, professor da Uninove e médico do Hospital Pérola Byington.

Em geral, os sangramentos durante a gravidez têm três explicações: casos de abortamento; feridas ou pólipos (verrugas) no colo do útero e má-formação do útero. "Mulheres com o chamado útero bicorno apresentam duas cavidades em vez de uma. Então, se a gestação ocorre numa delas, a outra pode continuar sangrando normalmente", diz o médico.

Esse tipo de condição não tem tratamento e é diagnosticada no ultra-som transvaginal, pedido rotineiramente pelo ginecologista. Quando as imagens não são suficientes para identificar o problema com segurança, o especialista pede uma ressonância magnética. "Vale ressaltar, no entanto, que menos de 1% das pacientes apresentam útero bicorno", afirma o ginecologista da Uninove. A dificuldade para engravidar é notória nesses casos, pois a capacidade de expansão do útero é menor.

O sangramento mais confundido com a menstruação, entretanto, vem das ameaças de abortamento. Mesmo quando há um descolamento leve da placenta, o fluxo é intenso e pode ser interpretado como menstruação. O médico, ao pedir os exames, receita medicamentos com progesteorona e repouso, evitando que o quadro se encaminhe para o aborto.

Mas, além da interrupção no ciclo menstrual, o corpo feminino dá outros sinais indiretos de que uma gestação está em curso. A intimidade consigo mesma é a melhor maneira de percebê-los. "Aumento na salivação, dor e inchaço nas mamas, enjôos, náuseas, tonturas e sonolência são os sintomas mais comuns, mas nem toda mulher consegue reparar neles", diz o ginecologista.

Na avaliação clínica, seu médico pode desconfiar de uma gravidez a partir do exame de toque vaginal. Isso porque há um aumento discreto no volume do útero, em si, e mudança na estrutura fibroelástica do colo do útero, que fica mais amolecida. "Mas, só com o exame de toque, é impossível ter certeza. Um mioma provoca essas mesmas alterações", afirma Rogério Fenile. Com dez dias de atraso da menstruação, procure um médico: é o prazo ideal para fazer o exame que identifica uma gestação, medindo a porcentagem de um hormônio chamado gonadotrofina coriônica. A coleta pode ser de sangue ou de urina.

Parar de menstruar trata TPM e endometriose

A suspensão do sangramento traz efeitos colaterais e não deve ser feita à toa


Acabar com as cólicas, a TPM, o inchaço e as dores de cabeça está na lista de sonhos das mulheres que entram numa zona cinzenta mensalmente, a cada vez que a menstruação se aproxima. Mas interromper o fluxo é uma decisão séria, que ainda causa polêmica e precisa ser analisada com cuidado, tanto pela paciente quanto pelo médico.

"Antes de decidir, precisamos analisar exames hormonais e realizar um ultra-som do aparelho reprodutor. O tratamento só é indicado para mulheres que apresentam cólicas intensas, como as da endometriose, ou quando a TPM atrapalha a qualidade de vida. Existem mulheres que desejam parar porque detestam o sangramento", afirma a ginecologista Camila Cambiaghi.

O incômodo que o fluxo menstrual provoca, entretanto, não deve servir de motivo para interrompê-lo. Isso porque os efeitos colaterais desta escolha são sérios e podem abalar bastante a saúde: irritabilidade, ganho de peso, problemas hormonais e até o risco de depressão aparecem quando a menstruação é suspensa sem que isso seja parte de um tratamento médico contra TPM ou endometriose, por exemplo.

Mês em branco
O método mais usado para conseguir suspender o ciclo consiste no consumo de hormônios, divididos em doses com pílulas diárias, injeções mensais ou trimestrais. "Mas mulheres que apresentam problemas na tireóide, por exemplo, devem evitar o tratamento, pois os hormônios podem prejudicar ainda mais o funcionamento da glândula", diz a médica.

Mas, não pense que é fácil acabar de vez com o ciclo menstrual. De acordo com a ginecologista, é possível que ele nunca acabe, mesmo com o uso de hormônios. Os pequenos sangramentos, aliás, são bastante comuns e não devem ser encarados como um problema ou sinal de que os hormônios não funcionam.

"Os sangramentos são bem menores e irregulares. Eles acontecem devido a um processo do organismo que não se acostuma com o fim do ciclo e tendem a sumir com o tempo", afirma Camila. No primeiro mês de consumo hormonal, os desconfortos causados pela variação no ciclo começam a diminuir, mas os efeitos do tratamento só são sentidos totalmente após um trimestre de cuidados especiais.

Gravidez
A especialista também explica as chances de engravidar voltam ao normal em poucos meses, caso a mulher interrompa as doses de hormônios. "O uso prolongado de anticoncepcionais hormonais interfere no ciclo menstrual da mulher. Após a interrupção, o organismo pode levar alguns meses para restabelecer o ciclo normal, ter ovulações e assim engravidar", afirma.

Emendando as cartelas
Quem toma pílula sabe, com precisão, quando vai menstruar. Mas o consumo de várias cartelas, sem intervalo, não pode ser encarado como alternativa para evitar os sangramentos. Isso porque, mesmo as fórmulas de baixa dosagem, apresentam mais hormônios do que seu organismo tolera, descartando as interrupções previstas no tratamento. Os resultados de uma iniciativa como essa são, entre outros, inchaço e ganho de peso, descontrole no ciclo menstrual e até problemas mais graves, como descontrole nos hormônios produzidos pelo seu organismo.

Livre-se das neuras que rondam a menstruação

Ginecologista esclarece os oito mitos mais comuns sobre esta fase da mulher


A menstruação ainda é uma fase que desperta muitas dúvidas entre as mulheres. Dificuldades em relação ao sexo, questões sobre higiene e até os cuidados com a prevenção da gravidez são alguns dos temas que geram interrogações capazes de rondar a cabeça feminina por anos. "Nesta fase, a mulher sente-se mais feminina, mas também enfrenta uma série de mitos, principalmente em se tratando das oscilações emocionais", afirma a ginicologista Patricia Teresa Valentini de Melo. Abaixo, ela revela o que está por trás das oito dúvidas mais comuns no consultório, quando o assunto é a eliminação mensal de sangue pelo organismo feminino.

1. A sensibilidade do corpo aumenta.
Verdade.
A especialista explica que nosso organismo sofre grande alteração durante o período menstrual, por isso a sensibilidade aumenta. "No período menstrual, o organismo apresenta níveis maiores de neurotransmissores, substâncias que interferem no estado psíquico e geram estados de euforia, ansiedade e até depressão".

2. O sangue da menstruação é sujo.
Mentira
. O sangue damenstruação nada mais é do que o sangue normal do nosso corpo somado a restos do endométrio, que se descama nesta fase. "O endométrio é uma mucosa que reveste a parede uterina com sangue, não restos tóxicos ou qualquer outra substância que impeça o contato com este material ou faça dele um meio de transmissão de doenças", diz a médica.

3. A mulher fica mais atraente nesse período.
Depende.
As reações mudam, mas a especialista explica que o poder de atração fica mais evidente em outro período. "O período da ovulação, e não o da menstruação, deixa a mulher mais atraente. Nesta fase, os hormônios comportam-se como se a mulher fosse engravidar daí o envolvimento maior com o sexo oposto", explica a ginecologista. Mas, isso pode variar, já que as emoções passam desde a grande sensibilidade até os momentos de euforia. Garantido, mesmo, é que as mulheres sentem-se mais femininas por estarem menstruando. Mas, segundo a médica, este é um traço cultural, e não orgânico.

4. Menstruada, a mulher não engravida.
Mentira.
A ovulação pode ocorrer a qualquer momento, inclusive durante a menstruação, particularmente em momentos de grande estresse ou emoção. Os métodos contraceptivos devem ser usados regularmente, incluindo a camisinha (que também previne contra doenças sexualmente transmissíveis).

5. Os sabonetes íntimos são aconselháveis neste período.
Mentira
. É preciso ficar atenta ao sabonete íntimo, principalmente durante a menstruação. Algumas fórmulas comprometem a flora vaginal, devido à ação dos agentes bactericidas, e favorecem o surgimento de problemas como a candidíase. Os mais indicados são aqueles que apresentem pH neutro e, mesmo assim, apenas com orientação do seu médico.

6. A imunidade do corpo diminui nesta fase.
Depende.
Isso varia diante do organismo de cada mulher, "Essa questão depende das alterações hormonais que acontecem em cada mulher. Mas, se ficamos muito sensíveis e estressadas, o sistema imunológico pode ficar mais fragilizado", afirma a especialista.

7. Mulher menstruada não pode lavar o cabelo.
Mentira
. De acordo com a médica, você pode lavar os cabelos sem medo. "Ao contrário, devemos manter sempre a higiene pessoal em dia. Essa lenda é antiga, não faz sentido e deve ser eliminada do nosso cotidiano", diz.

8. Andar descalça piora as cólicas menstruais.
Depende
. A especialista explica que não é andar descalça que causa essa reação, mas sim, a friagem. "A friagem que age no organismo causa a constrição dos vasos sanguíneos e, com isso, as dores aumentam na região da barriga aumentam. Mas, andar descalça no calor, por exemplo, não causa nenhum mal", diz.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Rir faz bem mesmo à saúde?



Estudos revelam que rir aumenta a capacidade de suportar a dor

É difícil pensar em alguém que não se sinta bem após uma sessão de gargalhadas. Mas será que além do bem estar que o riso provoca, ele realmente faz bem à saúde? O velho ditado de que rir é o melhor remédio tem algum fundamento?

Os principais estudos até o momento sobre o efeito do riso em nossa saúde dedicaram-se ao sistema cardiovascular, imunológico e na percepção de dor. Experimentos revelaram que indivíduos são mais capazes de suportar estímulos dolorosos quando estão assistindo a vídeos com conteúdo de humor. Outros estudos avaliaram componentes do sistema imunológico antes e depois de uma sessão de vídeo com conteúdo de humor e os resultados revelaram respostas imunológicas positivas. Quanto ao sistema cardiovascular, pesquisadores demonstraram que pacientes com doença coronariana têm menores scores numa escala de senso de humor frente a situações do cotidiano. Sabemos também que a falta de senso de humor, ou uma vida acompanhada de impaciência, raiva e atitudes hostis, estão associados a um maior risco de desenvolver pressão alta, piorar o controle dos níveis de glicose e ainda aumentar o risco de doença isquêmica do coração e de morte.

Outro estudo comparou os níveis de hormônios de estresse antes e depois de assistir a um vídeo de humor e mostrou uma redução dos níveis de cortisol, hormônio do crescimento e de um metabólito da dopamina. Não houve aumento dos níveis de endorfina, contrariando a crença de que rir faz bem porque aumenta os níveis desse hormônio. Talvez a dopamina tenha muito mais a ver com o riso, já que é o neurotransmissor dominante no sistema de recompensa cerebral. Além disso, há evidências de que após uma boa sessão de riso temos redução do nível de ansiedade, relaxamento de grupos musculares e redução da excitabilidade da medula espinal.

Sabemos também que o senso de humor de uma pessoa está associado a outras virtudes que facilitam as relações sociais, como é o caso da empatia, capacidade de se relacionar com intimidade e confiança interpessoal. Emoções positivas, o sorriso, o estado de felicidade, todos podem ser vistos do ponto de vista evolutivo como um mecanismo que facilita as relações sociais ao promover sentimentos prazerosos nos outros, por recompensar os esforços dos outros e encorajar a continuidade da relação social. E o sucesso da espécie humana depende de sua capacidade de fazer relações sociais.

Podemos pensar na relação entre o senso de humor e saúde como um círculo virtuoso, onde há influências positivas nos dois sentidos. Um bom senso de humor está associado a uma maior auto-percepção de saúde, maior capacidade de cooperar com a doença e a uma maior tendência a buscar assistência médica. Por outro lado, é preciso estar de bem com a saúde para que se tenha bom humor. E ainda há um outro lado dessa moeda. Existem pessoas em que o feitiço vira contra o feiticeiro: o senso de humor pode servir como ferramenta para negação de sintomas e problemas de saúde.

Por fim, é bom refletir sobre o ditado popular de que não damos risadas porque estamos felizes, mas somos felizes porque damos risadas. Isso faz mais sentido ainda quando aprendemos a rir de nós mesmos, o que é um formidável caminho para o autoconhecimento, e uma chance única de promover o equilíbrio mental.

Dr. Ricardo Teixeira é Doutor em Neurologia pela Unicam

50 Receitas para você emagrecer comendo bem.

CLIQUE NO LINK ABAIXO E SAIBA MAIS. https://hotm.art/HQnYbzBk   "A Verdade SURPREENDENTE Sobre O Que Comer No Dia-a-Dia, Em Cada Refeiç...