quarta-feira, 29 de julho de 2009
Nordeste tem primeira morte por gripe A
Um estudante de enfermagem de 31 anos foi a primeira vítima fatal da nova gripe no Nordeste, segundo informações da Secretaria de Saúde da Paraíba. Ele estava internado no Hospital Universitário (HU) de João Pessoa e morreu nesta terça (28), após apresentar problemas respiratórios. A vítima estudava em uma universidade particular.
Até o momento, 45 mortes provocadas pela nova gripe tinham sido registradas nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, sendo 16 no Rio Grande do Sul, quatro no Paraná, 20 em São Paulo e cinco no Rio de Janeiro. O Ministério da Saúde informou que ainda não recebeu a notificação da administração estadual sobre a morte pela nova gripe em João Pessoa.
Ainda de acordo com a secretaria, ele teria participado de um congresso nacional de estudantes, entre 15 e 19 de julho, em Brasília. Na Paraíba foram notificados 27 casos da nova gripe. Sete foram confirmados, 18 descartados e dois casos estão em investigação.
Segundo a secretaria de saúde, o rapaz voltou de Brasília no dia 21 de julho e, no dia seguinte, passou a sentir sintomas similares ao da nova gripe como febre, tosse, falta de ar e dor de garganta. O diagnóstico foi feito por médicos do HU em 22 de julho, quando teria sido internado.
Gripe Suína: Origem e Sintomas
Os suínos podem igualmente ser infectados pelo virus da influenza humano, assim como pelo virus da influenza aviário e pelo suíno. Quando os vírus da influenza de diferentes espécies infectam simultaneamente o mesmo animal (como por exemplo o suíno), podem reorganizar-se geneticamente e originar uma nova estirpe de vírus, tal como aconteceu actualmente com a emergência deste novo virus circulante Influenza A/H1N1. A análise do vírus sugere que ele tem uma combinação de características das gripes suína, aviária e humana. Especificamente esta combinação, não havia sido vista até agora em humanos ou em suínos, e a sua origem é ainda desconhecida. Mas, felizmente, a conclusão inicial é a de que o vírus se espalha mais facilmente entre os porcos, e o contágio de humano para humano não é tão comum e simples quanto o da gripe comum.
O virus é transmitido de pessoa para pessoa, e o papel do suíno na emergência desta nova estirpe de virus encontra-se sob investigação. Contudo, é certo que não há qualquer risco de contaminação através da alimentação de carnes suínas cozinhadas. Cozinhar a carne de porco a 71 graus Celsius mata o vírus da influenza, assim como outros vírus e bactérias.
Ter hábitos de higiene regulares, como lavar as mãos, é uma das formas de prevenir a transmissão da doença.
Há 365 casos confirmados da doença, em 13 países, tendo sido registradas 10 mortes, segundo a OMS. O México é o país com maior número de casos confirmados, com 156 pessoas infectadas pelo vírus, das quais nove morreram. Os Estados Unidos têm 141 registros de infecção e uma morte, confirmada no dia 29 de abril. Também apresentam casos de contaminação o Canadá (34), a Áustria (1), Hong Kong (1), Dinamarca (1), Alemanha (3), Israel (2), Holanda (1), Nova Zelândia (3), Espanha (13), Suíça (1) e Reino Unido (13).
Em sua escala de risco de pandemia, criada em 2005, na qual o nível máximo é 6, a Organização Mundial da Saúde aumentou o nível de alerta, em relação à influenza A (H1N1), de 4 para 5, sendo este o maior nível já registrado, desde a criação da escala.
Vacina:
Existe uma vacina para os porcos, porém ainda não se descobriu uma que possa ser utilizada pelos humanos. A vacina destinada à prevenção da gripe "convencional" oferece pouca ou nenhuma proteção contra o vírus H1N1. O Japão anunciou que pretende desenvolver uma vacina eficaz. Também o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) estão a investigar formas de tratamento. O Instituto Butantan, em São Paulo, está colaborando com a Organização Mundial de Saúde em uma pesquisa para elaborar uma vacina preventiva contra a gripe suína e tem previsão de finalizar o processo dentro de quatro a seis meses.
Todavia, segundo Karl Nicholson, da Universidade de Leicester, na Grã-Bretanha, se o vírus evoluir para uma pandemia, a primeira onda vai chegar e irá embora antes que uma vacina tenha sido produzida.
terça-feira, 28 de julho de 2009
Lista venenosa:
Veja os 9 alimentos que mas possuem agrotóxicos
Os perigos dos agrotóxicos já são bastante conhecidos, daí a importância de higienizar bem os alimentos. Mas a grande quantidade de veneno que vem sendo usada pelos agricultores, em algumas plantações, surpreendeu até os especialistas no assunto, após a divulgação do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), pela Anvisa.
Ao divulgar os dados, o Ministério da Saúde lembrou que, no Brasil, as intoxicações causadas por agrotóxicos só perdem para aquelas provocadas por medicamentos. Foram analisadas 17 variedades de alimentos, incluindo grãos, frutas e verduras vendidos em quase todos os Estados (só Alagoas ficou de fora), mais o Distrito Federal.
A nutricionista da Unifesp, Anita Sacks, recomenda fazer uma pré-lavagem em verduras e legumes antes de armazená-los. Limpe-os com um papel toalha seco, antes de guardar na geladeira . Já as verduras exigem uma atenção especial. Compre folhas preferencialmente secas, enrole-as em um papel toalha e coloque-as em um saco plástico especial para armazenar alimentos. Retire todo o ar do saco e leve as folhas para a geladeira , dá a dica para as verduras durarem mais tempo.
Na hora do preparo, lave os legumes com água e sabão neutro. Faça isso, de preferência, com uma escova ou bucha exclusiva para este fim. E, após tirar a casca, não é preciso lavar novamente. Já as verduras, depois de passadas folha a folha em água corrente, precisam ser imersas em uma mistura de água e água sanitária não odorizada e de boa procedência (evite usar os produtos vendidos de porta em porta, cuja diluição ocorre sem o acompanhamento de órgãos de vigilância).
A seguir, veja a lista dos nove alimentos que mais contêm agrotóxicos.
Primeiro lugar Pimentão: 65,36%
O pimentão é rico em betacaroteno, que ajuda você a conquistar um bronzeado mais bonito. Além disso, ele tem grandes doses de vitamina C (de ação antioxidante e poderosa contra os resfriados).
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Cerveja :
A causa da barriga saliente?
O nome já aponta o culpado: barriguinha de chopp. Mas será que este é realmente o vilão responsável pela gordura a mais na região abdominal?No entanto, o estudo não traz novidades para aqueles que são adeptos à "bebida com moderação". Pois, segundo a nutricionista, Lucinete Souza, a ingestão freqüente e exagerada de cerveja pode levar a um excesso de peso sim.
A nutricionista diz que a dose recomendada de cerveja é de uma lata de 290 ml para as mulheres e duas para os homens, por dia. Esta quantidade não causa nenhum mal para a saúde e para o físico.
Outra dica dada por Lucinete são as versões light da bebida. "Uma lata de cerveja light possui 3 % de teor alcoólico e 77 calorias, já a cerveja comum tem 5% de teor alcoólico e 122 calorias", compara ela.
Confira a lista de calorias de algumas bebidas:
- Caipirinha com açúcar (200 ml) = 187 calorias
- Champagne (100 ml) = 85 calorias
- Licor (30 ml) = 116 calorias
- Marguerita (50 ml) = 140 calorias
- Martini (50 ml) = 135 calorias
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Saude na mesa
Verão combina com sol, praia, roupas mais fresquinhas e... alimentação leve! Com o aumento da temperatura no ambiente, o nosso organismo precisa dissipar o calor. Por isso, a hidratação redobrada nesta época do ano é fundamental. E, como já dissemos, uma alimentação leve, equilibrada, casa perfeitamente com a estação. "Diferente do período do inverno, em que a circulação é mais central, evitando a perda de calor, no verão a circulação sanguínea é mais periférica e mais bem distribuída entre os membros, exatamente para auxiliar o organismo a manter a temperatura corporal. É por isso que devemos oferecer refeições que sejam mais fáceis de digerir, sem sobrecarregar o organismo", explica o nutrólogo de Curitiba, Maximo Asinelli.
Mas o que quer dizer, exatamente, "refeições leves"? Segundo o doutor Maximo, os melhores alimentos para consumir nos dias quentes são os sem muito teor de gordura e, de preferência, crus. Eles não só ajudam a evitar carência de nutrientes como, de quebra, dão uma força para manter o bronzeado. Ah! E não se esqueça de fazer pratos bem coloridos.
A seguir, veja alguns exemplos do que vale a pena investir:
Só vantagens
Segundo o doutor Asinelli, essa alimentação que citamos, perfeita para o verão, é a que deveríamos seguir durante todo o ano. Afinal, o resultado é uma melhor disposição física, menor consumo de calorias, e a adoção de um hábito mais saudável de hidratação constante. "Frutas e alimentos crus, além de auxiliar na hidratação, oferecem muito mais vitaminas, minerais e fitoquímicos (nutrientes provenientes de vegetais)", lembra o especialista. Sem falar nos líquidos, que, junto com essa alimentação leve e balanceada, ajudam a proporcionar maior saciedade, contribuindo para o controle de peso.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Evite o efeito sanfona
Evite o efeito sanfona
Um estudo realizado nos Estados Unidos demonstrou que a perda de 10% ou mais do peso corporal provoca uma mudança importante no organismo. Quando se emagrece, ocorre uma queda nos níveis de leptina no sangue, o que prejudica a produção de enzimas e hormônios. Essa baixa interfere em diversas reações comandadas pelo sistema nervoso central, acarretando uma espécie de desequilíbrio no organismo.
Com a interpretação de que algo errado está acontecendo, automaticamente, o corpo diminui até 30% do seu gasto calórico, como forma de autoproteção.
A nutricionista Daniela Silveira dá algumas dicas para você conseguir manter o peso de forma prática e saudável:
1- Saiba distinguir sua massa corporal
"Quando se perde muito peso, além da gordura, perde-se também massa muscular", afirma Daniela. Por esse motivo, é importante saber o que é massa gorda e o que é massa magra na constituição corporal, para não ter a falsa ilusão de estar mais gordo ou mais magro.
2- Controle a porcentagem do seu peso
Com as particularidades de cada caso, em geral, é indicado que a pessoa não perca mais de 10% do seu peso ao mês, para que o regime não seja descontrolado.
3- Não faça dietas milagrosas
Evite fazer regimes muito restritos ou monótonos. Segundo a nutricionista, depois que o peso ideal é atingido, geralmente a pessoa volta a comer, sem controle, tudo o que não comeu durante a dieta.
4- Encare o regime como reeducação alimentar
É essencial transformar o regime em uma reeducação alimentar integrada com atividade física. Assim, depois que ele acabar, a pessoa terá aprendido a comer, sem pular refeições e ainda terá prazer em praticar exercícios.
5- Não tome remédios sem recomendação
Só tome remédio se for indicado por um profissional. "O medicamento serve para diminuir a fome do paciente e, se ele não faz a dieta conforme orientação, quando pára de tomar o remédio volta a ter fome normal e engorda tudo de novo" finaliza a nutricionista.
Vale lembrar que antes de resolver fazer um regime, é importante ter o acompanhamento de um profissional.
O que você realmente faz para emagrecer? Procurar jeitos milagrosos não resolve o problema. A melhor forma de perder peso definitivamente é por meio de de uma alimentação balanceada. A sua é assim?
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Os perigos da depressão pós-parto
A chegada do bebê requer um esforço maior da mãe, o que pode ocasionar alguns transtornos como a depressão.
Algumas mães vêem com muita felicidade a chegada de uma nova vida no lar, o início de uma nova fase e a realização de um sonho. Outras, porém, não tem tanto a comemorar, passam por constantes crises humor, choro, ficam irritadas, ansiosas e confusas.
As reações emocionais não psicóticas ocorridas no período de pós-parto se resolvem espontaneamente em até seis meses, sendo que o manejo consiste em deixar a paciente verbalizar seus sentimentos, enfatizando a normalidade da sua alteração.
Existem duas formas de depressão no pós-parto, uma mais leve e uma mais comum chamada pelos americanos de "Blues Postpartum". O "blues" é uma
condição benigna que se inicia nos primeiros dias após o parto (dois a cinco dias), dura de alguns dias a poucas semanas, é de intensidade leve não requerendo em geral uso de medicações, pois é auto-limitada e cede espontaneamente.
A depressão pós-parto é uma depressão propriamente dita; recebe essa
classificação sempre que iniciada nos primeiros seis meses após parto. A
incidência da depressão no pós-parto é elevada chegando a percentual de 10 a 15% nas mulheres que amamentam.
As condições existenciais e vivenciais nas quais se dá a gravidez podem influenciar a ocorrência da depressão Pós-parto: mães adolescentes, gravidez não desejada, gravidez contrária à vontade do pai, situação civil irregular, gravidez repudiada por familiares, carência social e outros.
Existem também os fatores biológicos, são os resultantes da grande variação nos níveis de hormônios sexuais (estrogênio e progesterona) circulantes e de uma alteração no metabolismo das catecolaminas causando alteração no humor, podendo contribuir para a instalação do quadro depressivo.
O tratamento médico da depressão pós-parto deve envolver, no mínimo, três tipos de cuidados: ginecológico, psiquiátrico e psicológico. Autores enfatizam a necessidade para o tratamento da depressão Pós-parto, não apenas objetivando a qualidade de vida da mãe mas, sobretudo, prevenindo distúrbios no desenvolvimento do bebê e preservando um bom nível de relacionamento conjugal e familiar.
Psiquiatricamente, o tratamento com antidepressivos tem indicação para os casos onde a depressão está comprometendo a função e o bem estar da mãe, e sua relação com seu bebê.
É interessante que os familiares se envolvam com o bebê e a mãe durante as primeiras semanas após o parto, ataques de pânico, culpa, falta de
sentimentos pelo bebê e pensamentos recorrentes sobre morte ou suicídio devem ser observados.
Se isolar não adianta, a coisa mais importante a fazer é diminuir o ritmo e conceder a você mesma algum tempo para se ajustar à sua nova vida. Algumas dicas são:
Peça ajuda para as tarefas diárias;
Mantenha as visitas curtas com amigos e familiares se estiver se sentindo oprimida;
Saia de casa sempre que tiver uma chance;
Encontre-se com outras mães recentes;
Encontre tempo para praticar exercícios aeróbicos moderados, como caminhar;
Encontre tempo para cuidar de si mesma, pintar os cabelos, unhas, voltar a esteticista ou salão que frequenta.
Você sofreu com a depressão pós parto? Como se recuperou?
50 Receitas para você emagrecer comendo bem.
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