sábado, 8 de agosto de 2009

Ficar sem calcinha após o banho evita o corrimento

Previna-se e alerte seu parceiro, que também está sujeito ao problema


As mulheres sentem vergonha de falar sobre ele até com as amigas. Se podem, escondem o problema do médico e adiam ao máximo uma consulta para avaliar o que está acontecendo. Um erro que pode trazer sérias conseqüências, incluindo a dificuldade para engravidar. Cerca de 1,5 milhão de brasileiras passa por um episódio de corrimento a cada ano, de acordo com a Associação Médica Fluminense. A candidíase responde pelo diagnóstico da maioria dos casos. E engana-se quem pensa no sexo sem proteção como único causador da doença.
"Os hábitos de vestuário e de higiene têm papel fundamental no controle do corrimento", afirma o ginecologista Odair Albano, do Hospital Maternidade de Campinas. Identifique, a seguir, tudo o que você pode fazer para se prevenir contra o desconforto e saiba o que evitar para manter a calcinha seca.
Por que comigo?
Realmente, existem mulheres mais propensas ao problema. Isso ocorre devido à perda de resistência do organismo ou pela exposição às infecções sexualmente transmissíveis. As alterações hormonais do ciclo menstrual também alteram substancialmente as condições da vagina e os hábitos e a higiene. O contato da região genital com espaços que facilitam a migração de microorganismos (como banheiros sem higiene) e o sexo sem proteção explicam o grande número de infecções genitais nas mulheres

Roupas apertadas e calcinhas de lycra
Roupa justa e tecidos sintéticos impedem a circulação do ar e aquecem a região aumentando a transpiração. Por serem impermeáveis, mantêm o ambiente favorável ao crescimento de microorganismos (bactérias e fungos). A maioria desses agentes cresce em ambientes quentes, úmidos e abafados.

Absorventes de uso diário
Eles não devem ser usados. Assim como as roupas apertadas, eles aquecem e impedem a ventilação local. Após o banho, é até indicado que a mulher dispense a roupa íntima calcinha para ventilar a região (um hábito que os pediatras recomendam ao bebê, em especial às meninas, após o banho.

Sabonetes íntimos
Eles estabilizam o pH em níveis mais próximos ao normal da vulva. Só devem ser evitados os banhos prolongados com água quente e sabonete em excesso, que são muito alcalinos e desequilibram a flora vaginal, deixando-a propensa aos microorganismos.
Fatores de risco
Não existe relação direta entre a alimentação e o corrimento. Duchas vaginais, diabetes,obesidade,uso de vestuário inadequado (principalmente roupas íntimas) medicações (cremes vaginais com antibióticos), atividade sexual de risco e o uso excessivo de absorventes são considerados os principais fatores de risco para o problema.
Corrimento sem coceira
Se, eventualmente, você nota o corrimento amarelado, mas sem odor forte ou coceira, não há motivo para preocupação. Se a área região ficou superaquecida pela roupa ou pelo absorvente, a umidade natural tende a aumentar. Caso o sintoma persista, no entanto, vá ao médico. Toda a secreção vaginal com cor, odor ou causadora de prurido (coceira) deve ser avaliada.

Corrimento e menstruação
Os níveis dos hormônios femininos são decisivos para o tipo de secreção que a vagina vai produzir. A umidade vaginal é maior no período pré-menstrual e reduz progressivamente durante a vida. No período pós menopausa, sem reposição hormonal, a vagina pode se tornar muito seca. O conteúdo vaginal é composto de secreções das glândulas da vulva, muco cervical (colo útero); células descamadas da vagina e uma flora de microorganismos responsáveis pelo equilíbrio e pela defesa, em especial os lactobacilos que mantêm o pH vaginal estável (ácido) pela produção de ácido láctico e pela produção de substâncias (bacteriocinas e peróxido de hidrogênio) que atacam as outras bactérias.

Candidíase
A doença causa o tipo de corrimento mais comum: branco leitoso, em grumos e sem odor. Também é muito aderente à pele e vem acompanhado de coceira, além de ardência para urinar em alguns casos. O corrimento causado pelos parasitas chamados Trichomonas vaginalis tem aspecto branco-amarelado, surge em bolhas e apresenta odor ácido. Já o corrimento causado pela clamídia é esbranquiçado e fluido, enquanto a os causados por Gardnerella provoca uma secreção mais líquida e acinzentada, de pH neutro e com forte odor.

Preguiça de ir ao médico
O corrimento é apenas um sintoma de uma doença. Ele pode sinalizar uma infecção da vulva e vagina (vulvovaginite), uma cervicite (infecção no colo uterino) ou uma endometrite (infecção do útero), por exmplo. Diante da queixa o médico deve examinar a mulher para avaliar a extensão do problema.

Corrimento nos homens
Eles são menos sujeitos ao problema, mas também podem apresentar corrimento. Geralmente, isso é sinal de infecção da uretra -uretrite (canal dentro do pênis).A gonorréia, uma doença sexualmente transmissível, provoca um corrimento mais espesso e amarelado, enquanto a clamídia, outra DST, causa uma secreção mais fluida e esbranquiçada.

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